VAMPIRO: A MÁSCARA - LUAS CARMESIN
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O CIDADÃO, GAZETA E BAR - CANTINHO DO CÉU (CENTRO VELHO)

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Mensagem  Narrador Seg Fev 22, 2021 9:16 pm

O CIDADÃO, GAZETA E BAR


O CIDADÃO, GAZETA E BAR - CANTINHO DO CÉU (CENTRO VELHO) O_cida10

Outras Fotos:

Incrustado no topo do centro velho da cidade, um prédio antigo serve de sede para o Cidadão de Rio Doce, o mais tradicional jornal local. Sua arquitetura clássica remonta ao século XIX, dando requinte ao bairro. Por dentro, no entanto, o Cidadão não parou no tempo. O prédio abriga os servidores modernos dos maiores impérios midiáticos do país. Até mesmo concorrentes alugam andares inteiros do potente maquinário necessário para produzir o jornal. Na esquina do prédio, A Redação é uma das lanchonetes mais tradicionais de Rio Doce. O bar já era pitoresco em sua fundação, na década de 60, quando a classe jornalística aqui se reunia para tomar o café da manhã mais premiado da cidade antes do expediente ou um happy hour no final do mesmo. Recentemente o estabelecimento começou a receber uma outra clientela: Os jovens que saem da boate Esfinge. O dono da lanchonete já tentou coibir a presença destes por diversas vezes, alegando que eles perturbam a paz dos clientes habituais. No entanto, a justiça não pôde fazer nada. Restou então ao bar abraçar o novo fluxo. A receita deu muito certo, pois o movimento foi revitalizado, o que gerou a expansão do local, para acomodar um restaurante que serve almoço, e um mezanino para acomodar clientes que preferem um local mais calmo. O local é conhecido por ser discreto para a troca de informações. Dezenas de furos jornalísticos foram fechados na Redação, principalmente no mezanino.
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Mensagem  Riven Allein Ter Fev 23, 2021 9:39 pm

O carro encostou, o lugar surpreendia a vampira, considerando tudo que já tinha visto no Brasil em termos de arquitetura, aquilo era uma bela obra:

- Vamos ver esse lugar, se realmente aqui for um bom lugar seu jantar e comida é por minha conta.

Ela caminhava para dentro do lugar, o local também surpreendia por dentro, apesar de preferir arquiteturas de seu tempo era inegável o aconchego do lugar, ela logo procurava uma mesa e acenava para o garçom, apesar de não mais apreciar totalmente os prazeres da comida humana por causa de quem ela era, de alguma forma ela ainda tinha algum atrativo, talvez a humanidade de sua senhora tivesse marcado a Brujah com esse gosto.

- Eu nem perguntei seu nome, desculpe, essa noite começou agitada e quase terminou de um jeito que eu não gostaria, meu nome é Ana Croiss.

Ela estendia a mão ao motorista que tinha trazido ela, esperava que ele se sentasse e fizesse a noite de Riven mais descontraída, talvez fosse exigir demais do homem, mas era o melhor que tinha pensado até agora para se entreter, pelo menos por enquanto.
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Mensagem  Narrador Ter Fev 23, 2021 11:11 pm

O CIDADÃO, GAZETA E BAR - CANTINHO DO CÉU (CENTRO VELHO) Riven-13

Trilha Sonora:

O motorista não parecia apreciar muito a ânsia por confusão da vampira, mas também ele parecia não saber se ela estava falando sério ou se estava brincando de modo que ele entrou hesitante na brincadeira dizendo que seria divertido ver um barraco. Eles seguiram pelas ruas vazias de Rio Doce, viram os prédios começarem a mudar e ganharem um aspecto mais velho, passavam por alas e alas comerciais fechadas devido ao horário e algumas poucas abertas, mas eram abertas as de baixa renda, lojas tranbiqueiras que vendiam produtos de qualidade muito duvidosa e talvez sua forma de aquisição também.

Eles chegavam no Cidadão, era diferente no sentido de que era um prédio antigo mas bem reformado mantendo uma arquitetura que Riven sentia familiarizada por ser de seu tempo. Era um prédio que se destacava, isso sem duvida. O motorista já ia estacionando o carro quando a chefia se oferecia para pagar a comida. Ele imediatamente respondia de forma tranquila:

- Que isso, senhora. Agradeço a gentileza, mas não precisa não, eu não quero incomodar, até porque também já tá tarde, comer nesse horário não vai me fazer muito bem não.

Eles já haviam estacionado em uma rua próxima, encostado no meio fio e Riven pedia para que ele o acompanhasse. Ele assentia sem se incomodar com acompanhá-la, trancava o carro e seguiam juntos, com ele colocando a mão no bolso. Era possível ver algumas poças de água na rua e o asfalto molhado por toda a parte. A noite estava fresca e eles seguiam para A Redação, a lanchonete da esquina daquele prédio que era praticamente um extensão do mesmo. Eles entravam e o ambiente estava até tranquilo por enquanto, havia poucas pessoas na lanchonete, estava quase vazia de modo que o silêncio era bem presente. Eles sentavam e um garçom já se aproximava para atender os dois à mesa, é quando Riven decidia finalmente se apresentar e ele dizia estendendo a mão para receber o cumprimento e um sorriso gentil:

- Sim senhora, eu sei, a gente tem o nome dos passageiros logo quando a agência nos manda, mas não se preocupa, eu já morei em São Paulo, sei bem como é a correria, aqui em Rio Doce não muda muito não. Meu nome é Valdemir, muito prazer viu, Ana, Não deu certo o que você tava planejando hoje?

Até ali, o garçom já chegava e entregava os menus para ambos:

- Boa noite, senhora, senhor. Meu nome é Alexandre, vou atender vocês. Já sabem o que vão pedir?

Valdemir respondia negando gentilmente com a mão

- Não não, nada pra mim, moço, obrigado!

Bons tempos aqueles em que a Brujah não se sentia tão alienigena em comparação aos humanos perto dela, apesar de sua Senhora tê-la ensinado a presar por sua humanidade, depois de tantas décadas parecia ter ficado mais difícil sentir-se humana, sentir-se humana lhe trazia facilidade em ser uma humana mesmo com o poder do Sangue, mas com o passar dessas décadas amargas sentir-se menos humanas também lhe dificultava em ser uma humana, mas era claro que mesmo assim Riven se esforçava e tentava, bastava ver o que ela fazia naquele exato momento, conversando com um humano, em um restaurante humano, tentando comer comida humana, era estranho, era bizarro para a Ancilla, mas ela sabia que isso era parte do processo de manter sua Humanidade, se deixasse de tentar ser humana entre os humanos, cada vez mais ela não teria lugar entre eles. Felizmente ela tentava tanto e fazia tanta questão que conseguia manter a comida a noite toda, embora essa facilidade fosse mais técnica e esforço do que o seu contato com a humanidade.

Logo depois de Riven responder sobre o pedido, um outro garçom se aproximava da mesa, moreno de cabelos quase raspados, na casa dos 20, bem magro.

- Dá licença moça, um moço pediu pra eu te entregar isso.

Ele extendia para Riven um pedaço grande de guardanado que fora dobrado várias vezes e quando a Brujah abria, estava escrito a caneta azul:

Bilhete:

O garçom moreno que entragara o bilhete já havia saído de volta pro balcão enquanto Riven estava lendo o bilhete.
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Mensagem  Riven Allein Ter Fev 23, 2021 11:53 pm

O homem que acompanhava Riven era um homem humilde, praticamente de praxe considerando a realidade do país, humilde e honesto, não queria nem ao menos aceitar um jantar que sairia na faixa, de alguma forma a vampira respeitava aquilo, a dance macabre de todas as noites rumo a eternidade faz você esquecer que existe esse tipo de pessoas.

Mas definitivamente não era o que ela queria naquela noite, queria alguém interessante, alguém que fosse objetivo e flertasse com vontade, aquilo excitada a vampira para caçada, talvez tivesse que se contentar com aquilo naquela noite.

- Eu vou querer uma picanha na manteiga, com alho e no ponto

Ela abriu o cardápio e assim que bateu o olho no prato ela escolheu sem hesitar, lembrava do gosto desse prato que provará quase um século atrás, um brasileiro, um nobre que teve o prazer de conhecer em seus tempos de mortal. Realmente era triste não poder ter o mesmo prazer daquilo novamente, manter seu contato com os humanos era difícil, era cada vez mais difícil apesar dela tentar todas as noites incessantemente, mas os séculos correm mais rápido do que a vontade de qualquer vampiro.

- Olá, eu já fiz o…

Ela recebia o bilhete do garçom, enquanto ela lia ela automaticamente se levantava, antes mesmo de terminar de ler ela olhava, se virava, procurava alguém que tivesse saído do local, não havia como a pessoa que escreveu aquele bilhete estivesse fora dali.

Off: Riven iria procurar qualquer suspeito que estivesse ali, se necessário iria correr para fora do restaurante e iria procurar por alguém.
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Mensagem  Narrador Qua Fev 24, 2021 7:25 pm

O CIDADÃO, GAZETA E BAR - CANTINHO DO CÉU (CENTRO VELHO) Riven-13

Trilha Sonora:

Riven logo olhava ao redor em um sobressalto para ver quem era que tinha enviado aquele bilhete. Ela olhava ao redor e via apenas as mesmas pessoas já estavam ali presentes antes, agora olhavam para a mulher de cabelos platinados que os encaravam com o rosto de quem tinha acabado de ver um fantasma.

Valdemir ficava preocupado:

- Oh Ana, tá tudo bem?? Que aconteceu???

O Garçom que dera um passo leve pra trás para abrir espaço para Riven que já se levantava e ia correndo para fora. As poucas pessoas olhavam a moça afoita ir pro lado de fora, mas lá havia apenas a noite, o chão umido da chuva constante diurna, o vento úmido que soprava forte e constante balançando os cabelos da ancilla e um ou outro carro que passavam nas ruas, eram aqueles unicos elementos que compunham aquele cenário ameaçador. Se realmente não fosse possível que alguém que tenha dado aquele bilhete tivesse já conseguido ir embora, então a Brujah estava louca com décadas e decádas de paranoia do mundo noturno.
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Mensagem  Riven Allein Qui Fev 25, 2021 12:22 am

Não havia nada lá, não havia nada em lugar nenhum, a vampira olhava para todos os lados e não encontrava nada de diferente do que já havia lá quando havia chegado, ela apertava seus punhos, suas sobrancelhas deixavam seu rosto expressivamente irritado. Nada foi fácil pra ela como vampira, nunca foi, ela já esperava por isso, mas era frustrante ter razão.

- Eu já matei por muito menos que isso…

Ela murmurava, voltava para dentro do local, ela se dirigia rapidamente até o garçom que havia lhe entregado o bilhete, estava muito frustrada e precisava de respostas.

- Olha… - ela respirava fundo - Esse bilhete foi frustrante o suficiente e eu preciso saber quem foi, você parece um bom homem então espero que me ajude antes que eu precise chamar o gerente desse lugar.

Ela usava seus poderes ali discretamente, precisava tirar alguma coisa daqui, não importa o quão pequeno fosse, ela precisava de algo.
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Mensagem  Narrador Sex Fev 26, 2021 11:00 pm

O CIDADÃO, GAZETA E BAR - CANTINHO DO CÉU (CENTRO VELHO) Riven-13

Trilha Sonora:

Frustrada e já mentalmente esgotada, a Brujah tentava voltar para a lanchonete, Valdemir olhava um tanto preocupado para a patroa, mas ele nem tivera oportunidade de falar nada, pois Riven já voltava praticamente com tudo. Ela não encontrava ali o garçom que havia lhe entregado o bilhete, a ultima vez que vira ele estava no balcão, de modo que ela só podia reclamar com o garçom que já estava na mesa os atendendo antes. Quando Riven fazia a ameaça de reclamar com o gerente, o Garçom arqueia a sombrancelha estranhando a Brujah, era um olhar não de tensão, mas um olhar de estranheza, como se estivesse dizendo "What the Fuck, mano!?" E então ele diz de forma tranquila:

- Senhora, eu sinto muito se o bilhete que a Senhora recebeu do outro cliente foi grosseiro, mas a lanchonete não tem controle sobre esse tipo de coisa tá? Faz o seguinte, eu vou procurar meu colega pra ver se ele consegue te ajudar com algo, também já vou avisar o meu gerente se isso traz algum conforto pra senhora, mas já adianto que tudo o que ele poderá fazer é aconselhar a senhora a procurar a policia se foi algum conteudo de assedio ou ameaça. Com licença...

E assim, Se Riven não falasse mais nada, o Garçom iria sair para procurar o colega, colaborando mais por querer ajudar do que pela ameaça de arrumar confusão com a gerencia.
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Mensagem  Riven Allein Sex Fev 26, 2021 11:55 pm

Riven olhava bem a reação do Garçom, aquilo a deixava mais frustrada ainda, queria poder acertar a primeira pessoa que aparecesse na sua frente e aquele garçom era uma ótima idéia. Ela respirava fundo, tinha vontade mas não podia, sentia que naquela noite precisaria esmurrar alguma parede ou algum saco de pancada.

Ela se aproximava do garçom e falava baixo próximo ao ouvido dele.

- Olha, eu tenho aqui o valor do jantar que eu pedi e mais 200 dólares pra você, eles serão seus se você passar o nome, telefone, endereço e me levar onde ele está lá dentro agora. E além disso, talvez você possa se dar bem essa noite...

Ela mostrava discretamente para o homem que o valor que ela dizia estava em sua bolsa, dava um sorriso disfarçado com muito custo devido a raiva e olhava no fundo dos olhos do garçom. Com sorte, que era algo que até agora não a vampira não teve naquela noite, talvez pudesse beber um pouco antes de resolver todas essas dores de cabeça.

Off: Uso de presença para persuadir o homem
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O CIDADÃO, GAZETA E BAR - CANTINHO DO CÉU (CENTRO VELHO) Empty Re: O CIDADÃO, GAZETA E BAR - CANTINHO DO CÉU (CENTRO VELHO)

Mensagem  Narrador Sáb Fev 27, 2021 12:49 am

O CIDADÃO, GAZETA E BAR - CANTINHO DO CÉU (CENTRO VELHO) Riven-13

Trilha Sonora:

O Garçom já ia partir quando Riven se aproximava muito perto, no começo ele estranhou mas permitiu que a lindissima e barraqueira cliente se aproximasse, talvez, porque ela usava seus encantos sobrenaturais em cima dele e jogava todo o seu charme encoberto em raiva para cima do Garçom, não medindo esforços para garantir que aquele sujeito fosse sua marionete, pelo menos, naquela noite. Ele olhava para Riven esboçando um largo sorriso a medida que ela favala e olhava para a bolsa quando ela discretamente apontou. Vlademir olhava aquilo com suspeita, como se soubesse que algo muito bizarro estava acontecendo, mas não sabia, e mesmo se soubesse, nem se atreveria a dizer o que.

Ele então diz:

- Fechado! Vem!

Ele se encaminhava então com Riven para trás do balcão, onde havia a porta provavelmente da cozinha ou de alguma ala dos funcionarios enquanto falava:

- Eu não sei o nome dele, ele é novo, aquela foi a primeira vez que vi ele, mas a gente consegue descobrir falando com alguém.

NIsso, eles entravam na cozinha, onde haviam apenas uma moça cozinheira e um outro rapaz de assistente. A garota era baixinha, japonesa, não muito bonita, talvez porque estivesse com uniforme de cozinheira, redinha no cabelo e o rosto coberto de essencia de gordura do fogão. A moça:

- Alê, que é isso??? Ela pode entrar aqui??

Alê falava:

- Pode sim, relaxa, aí você sabe quem é o funcionário novo? O cara lá meio moreno, de cabelo raspado?

A garota falava:

- Funcionário novo? Não sabia que o Nelsinho tinha contratado alguém.

Ela vira para o assistente e pergunta:

- Você sabe de funcionário novo?

O rapaz erguia o beiço, como se forçando pensar, e então meneia a cabeça negativamente, negando que sabia de algum funcionário novo. Alexandre fala:

- Como assim, Rosinha??? Tem um cara novo pow, no nosso turno aqui só somos a gente, o Gustavo e a Teresa, ela ta aí?

Rosinha respondia:

- Acho que ela tá lá no escritório lá em cima.

Alê então gesticulava para Riven o segui-lo, Rosinha e o outro assistente de cozinha não os impediam mas estranhavam a situação. Ele levava Riven para o fundo da cozinha onde havia uma espécie de área de estoque, mas não era nessa área que iam, e sim em uma escadaria bem estreita ao lado, eles subiam, o ambiente era bem mofado e velho, não era exatamente sujo mas era tão pobre que parecia sujo. Eles subiam, passavam por algumas portas e Ale batia na porta, e uma voz de mulher dizia para entrar. Quando entravam, Riven achava uma mulher mais velha, gorda, de cabelos curtos, ela vestia também uma redinha e avental, ela olhava para Riven de começo e ficava furiosa:

- Alêxandre, que isso???? Já falei que o Nelsinho proibiu qualquer um que não fosse funcionário de entrar nas áreas da cozinha e do funcionário, quer tomar justa causa????

Alexandre falava:

- Oh Teresa, foi mal, mas a situação é meio urgente, quem é o cara novo que começou hoje no atendimento? A moça aqui precisa falar com ele urgente.

Teresa, ainda com a face enraivecida, diz:

- Que cara novo, Alexandre??? Ta doido?? Tem cara novo não, se tivesse teria avisado todo mundo!!
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Mensagem  Riven Allein Sáb Fev 27, 2021 1:21 am

Ela seguia o homem pelos cômodos do restaurante, a cada pessoa que ela falava ela percebia que aquele homem havia escapado, era claro, percebia agora que aquilo não era trabalho de um amador, seja quem fosse sabia exatamente o que estava fazendo e o que queria.

Lembrava daquele bilhete com sua árvore genealógica e lembrava como poderia ser algo impensável, mas foi mesmo assim pensando que poderia resolver isso rapidamente. Quem quer que fosse que estivesse fazendo aquilo, agora teria que jogar xadrez com um ancillae, e teria de jogar pra valer.

- Parece que vocês tem um problema com gestão de pessoas por aqui.

Dizia olhando para a velha que ali estava, bufava, e logo se voltava para o garçom.

- Vamos embora, não vamos achar ele, e acho que mesmo se o acharmos vai ser inútil, não vale o esforço. Além do mais, preciso terminar o jantar.

A Brujah dizia isso para aquele pobre garçom que caia em suas mãos com um leve sorriso malicioso no rosto, ela saia em direção a mesa que estava.

- Valdemir, vamos, temos lugares ainda para ir essa noite.

Ela entregava o dinheiro para o garçom do jantar e sua parte como combinado, colocando em seu bolso, ao mesmo tempo a vampira falava ao pé de seu ouvido.

- Ai está uma parte do prometido, mas já que tenho coisas pra resolver ainda essa noite o restante fica pra uma próxima, então melhor você vir trabalhar todas as noites, em alguma delas você pode receber o restante…

Então a Brujah saia do restaurante em direção ao carro, precisava pensar um pouco no que faria agora já que aquela noite já tinha se transformado em algo muito maior do que ela esperava dentro daquele local.
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Mensagem  Narrador Seg Mar 01, 2021 6:31 pm

O CIDADÃO, GAZETA E BAR - CANTINHO DO CÉU (CENTRO VELHO) Riven-13

Trilha Sonora:

O garçom Alê se derretia em sorrisos ao sentir o hálito da mulher mais gostosa que já tinha visto na sua vida se prometendo para ele bem no pé do seu ouvido. Ele balbuciava um "ok" e acenava para ele. Valdemir estranha tudo aquilo, era claro pelo seu olhar, ele estava achando tudo aquilo muito estranho, era nítido em sua face, mas ele nada falava, resguardava as opiniões sobre as estranhesas daquela cena para si mesmo, afinal de contas ainda estava em serviço. Ele estranha também que Ana decidia não comer nada, mas apenas a segue de volta para o carro.

Uma vez dentro do veículo, ele apenas pergunta:

- Pra onde agora, dona Ana?

Ele olhava Riven pelo retrovisor se estivesse no banco do passageiro de trás, ou diretamente para ela caso estivesse no banco do carona.
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Mensagem  Riven Allein Seg Mar 01, 2021 10:20 pm

A vampira entrava no carro a passos pesados, não havia conseguido achar o garçom, não havia conseguido localizar quem tinha mandado entregar aquela carta, não tinha conseguido nada a não ser mais um bando de ordens de algum desconhecido que achava que poderia manter a Brujah na linha, mas por hora precisava dançar conforme a música.

- Vamos para o Hotel Ibis da Vila Aurora, preciso resolver alguns assuntos que apareceram por lá, espero que lá seja melhor do que este restaurante aqui. Não leve a mal, parecia um lugar muito bom, mas parece que tem pessoas tentando estragar minha noite hoje…

Ela encosta na cadeira e olhava por um tempo o caminho que Valdemir fazia, pensava quem teria tanta informação sobre o passado da vampira após tantos séculos. Sua senhora não cogitaria fazer aquilo de forma nenhuma, sua mente ficava vazia, sem opções, precisava pensar em algo.

- Você ao menos deveria ter jantado por lá Valdemir.

Ela tenta jogar conversa fora e isso parece ajudar a bolar uma ideia, não uma ideia sobre quem estaria por trás daquilo, mas sim do que fazer a seguir. A Brujah pegava mais um pedaço de papel em sua bolsa, e com outra caneta fazia um outro bilhete com base naquele.

“marque o anjo que morre/ marque a donzela que chora/ marque as crianças abraçadas/ marque os sem clã que fogem - Marceline Rose Freitas - O trilho está fora, o caminho é errado”

Após isso ela pegava o bilhete original, dobrava e colocava atrás da bateria do seu telefone. Agora tinha mais um plano e precisava fazer com que esse funcionasse, tinha a base dele em sua mente e se preparava no caminho para a execução.
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O CIDADÃO, GAZETA E BAR - CANTINHO DO CÉU (CENTRO VELHO) Empty Re: O CIDADÃO, GAZETA E BAR - CANTINHO DO CÉU (CENTRO VELHO)

Mensagem  Narrador Ter Mar 02, 2021 3:23 pm

O CIDADÃO, GAZETA E BAR - CANTINHO DO CÉU (CENTRO VELHO) Riven-13

Trilha Sonora:

Frustrada e enraivecida, a Brujah guiada pelo motorista mortal seguia caminho reflexiva, tentando montar um quebra-cabeças imaginário, se imaginando como uma das peças do tabuleiro de xadrez e imaginando a mão por detrás daqueles movimentos. Ela via as ruas do centro começarem a ficar mais movimentadas, passando por estabelecimentos e boates ainda abertas, via um grupo de homens indo em direção ao Cidadão, homens fanfarrões, alguns de terno e gravata, outros pareciam serem jovens mauricinhos, a maioria parecia bêbada e depravada, Valdemir até chegava a comentar:

- O público problemático que te falei.

Agora já era tarde para lidar com aquela gente, isso se fosse mesmo o objetivo de Riven de lidar com um bando de homens mortais que pareciam mesmo ser bem babacas. Observando o movimento das ruas, Riven começava a perceber que o caminho ganhava um acumulo de carros à medida que uma garoa começava a cair dos céus escuros, até chegar à clara conclusão que estavam sendo pegos em um engarrafamento. Até lá, Riven começava a conversar com Valdemir, o mesmo dava uma risadinha amarela e respondia:

- É... Emtão... É que... Comer a essa hora não me faz bem não, mas obrigado dona Ana. Você tá bem? Quer conversar? Esse bilhete que te deram foi tão forte que te tirou até o apetite.

Riven poderia tentar desabafar, mesmo que de modo velado, o que se passava em sua cabeça, suas frustrações e anseios, ou poderia desviar o assunto para conversarem coisas triviais, algo que Valdemir como um sujeito simples, porém agradável, não negaria a fazer. Independente disso, com seu bilhete falso pronto e mão e o original escondido dentro da bateria daquele telefone celular, coisa estranha e nova porém bem útil, ela finalmente chegava no Hotel Ibis da Vila Aurora.

Demorou mais do que o esperado, mas haviam chegado no estacionado do hotel que ficava ao lado em céu aberto. O hotel estava com zero movimento, estava calmo e a garoa ainda se fazia presente no ambiente. Valdemir como um bom cavalheiro tirava do porta-malas um guarda-chuva e ia buscar sua patroa até a porta do carro a guiando até a entrada do hotel que continha apenas um segurança na porta, careca, moreno, alto e forte, e um recepcionista de terno, cerca de 26-29 anos, vestindo um uniforme terno verde e com um semblante bem receptivo.

OFF: Cena continua em Hotel Ibis Aurora
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